domingo, 12 de abril de 2009

Coelho de estimação ‘surfa’ e nada em praia do litoral de SP

Kiko, de 3 anos, acompanha sua dona nas temporadas em Itanhaém.
Animal também chama a atenção ao passear no calçadão.



Muito lembrados durante a Páscoa, por serem ‘responsáveis’ pelos tão esperados ovos de chocolate, os coelhos geralmente são esquecidos no restante do ano pela maior parte das pessoas. Na casa da estudante Amanda Dias, de 18 anos, a situação é bastante diferente. Lá, Kiko, um coelho de 3 anos, é o protagonista. Tão importante que participa das férias da família na praia e se arrisca nas ondas sobre pranchas de surfe.

A brincadeira começou em 2005, quando Amanda foi passar o fim de ano com a mãe em Itanhaém, a 106 km de São Paulo. Sem ter com quem deixar o animal de estimação, adquirido naquele ano, elas resolveram levar Kiko junto. “Na primeira vez, eu só o levei para passear no calçadão. Ele já fazia sucesso, todo mundo parava para vê-lo, tiravam foto”, conta a estudante. “Ele anda sozinho, sem coleira, e quando está na frente às vezes fica esperando a gente chegar”.

No ano seguinte, na mesma praia, Amanda resolveu levar o bichinho para a areia. Primeiro, ele ficava debaixo do guarda-sol. Entretanto, quando a estudante levantava para ir para o mar, o coelho corria atrás. “Ele começou a andar comigo na beira do mar, e de brincadeira o coloquei em cima da prancha de um amigo, para tirar uma foto. Nas duas primeiras ondas ele se equilibrou, e na terceira ele caiu e saiu nadando. Eu nem sabia que coelho nadava!”, lembrou a jovem.

Hoje, quando vai para a praia, Kiko já quer ir logo para o mar. Mas isso depende do clima – é preciso estar quente para o animal querer encarar as ondas. “Geralmente eu coloco ele em cima de uma prancha, ele fica se equilibrando, depois cai e sai nadando até o raso. Em outras vezes ele fica só nadando”, conta Amanda.


Em casa, na capital paulista, o coelho também é tratado como da família. Por ser dócil e comportado, ele assiste TV no colo da dona. Na pousada em Itanhaém, é o único animal a ser aceito – e sempre há uma toalha reservada, esperando por ele. Parece uma criança, até mesmo nos cuidados. “Sempre fico por perto na praia, e vou com ele só no mais raso. Também fico de olho para ninguém levá-lo embora”, conta Amanda.

Como costuma frequentar a mesma praia todos os anos, os outros turistas já conhecem Kiko e não se incomodam com a presença na praia. No condomínio que mora em São Paulo, o problema é outro: ele é tão querido que já quiseram até comprá-lo. “Já ofereceram dinheiro, mas eu não vendo, não tem dinheiro que compre”, diz a jovem.

Fonte: G1

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