terça-feira, 21 de abril de 2009

Obina na banheira: Uma história engraçada e ilustrativa


Colaboração da leitora Andrea Marques, do Rio de Janeiro

Calma, pessoal! Não se trata do famoso jogador do Flamengo nem da posição futebolística. Afinal, este é um blog sobre gatos e animais em geral! Na verdade, a banheira foi onde um dos meus gatos, o Obina, foi parar na última 2ª feira.
Em todo condomínio que se preza, dia de limpar a caixa d’água é dia de faltar água. Como sou bastante precavida, enchi a banheira até em cima para as eventualidades. Comecei a estudar quando de repente, ouvi um barulho SPLASH seguido de outros que não consegui identificar naquele momento. Logo após vejo Obina passar desenfreado pelo corredor. Qual a minha surpresa ao constatar que ele estava completamente molhado e em cima do meu sofá com cara de quem tinha aprontado muito! Corri para pegar uma toalha e secá-lo, coisa que não pareceu agradar muito, já que o gato tentava escapar a todo custo. Foi quando olhei para o corredor... Além de uma poça em meu sofá, havia uma longa trilha de água pelo corredor. Fui seguindo a trilha que continuava em meu quarto e terminava no banheiro da suíte. Mas o show molhado, não acabou aí. O banheiro inteiro estava ensopado, as paredes, a pia, as toalhas, meus cremes... Na banheira boiavam meu xampu, condicionador, sabonete líquido para o rosto, dentre outras coisas que caíram lá dentro quando o Obina resolveu dar um mergulho para se refrescar e perceber que gatos normalmente não gostam de água. Bem, o jeito foi rir e limpar tudo, claro sob a supervisão curiosa do causador daquilo tudo.


Mas essa história não é só engraçada, mas é também ilustrativa. Muitos amantes e donos de gatos diriam: “ah! Isso já aconteceu com o meu gato, etc.! Mas o que não mencionei é o fato de que o Obina é um gato “tripé”, ou seja, não tem uma das patinhas, o que não o impede de absolutamente nada! Ele sobe na mesa, no sofá, na cama, como qualquer dos meus outros gatos ditos “normais”. Além disso, é extremamente carinhoso, brincalhão, inteligente e independente. Porém, o Obina não é o único gato (d)eficiente que nós temos aqui em casa. Temos o Nemo, que também é um gatinho tripé e a Daphne, que é uma gatinha semi-cega, que estava encalhada na veterinária para adoção porque era “feia” devido aos problemas nos olhos. Ambos carinhosos, independentes e com personalidade! Nossa experiência com esses gatos (d)eficientes tem sido muito boa no sentido de perceber como as dificuldades são superadas e como as “deficiências” não fazem a menor diferença. Somos totalmente a favor da INCLUSÃO, não só a humana, mas também a INCLUSÃO ANIMAL!

Assista agora ao um vídeo do Obina!

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