quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Experiência faz vacinador desconfiar de poodle e encarar qualquer pit bull

Funcionário público já levou três mordidas de cachorro em quatro anos de campanha.
Vacinação de cães e gatos contra a raiva vai até o dia 24 de agosto.


Após quatro anos seguidos trabalhando em campanhas de vacinação contra raiva em animais, o vacinador Evanildo Ferreira, de 28 anos, percebeu que não deve ter tanto medo de pit bull ou rottweiler e passou a olhar atravessado para vira-latas, poodles e até os minúsculos chihuahuas.

“Porque cachorro pequeno é mais ágil, e o dono não segura o animal com muita força com medo de machucar. É na hora em que a gente vai vacinar que o cão se solta e tenta morder. Com cachorro grande é diferente porque o dono sabe que ele é forte e está acostumado a segurar o animal bem firme”, compara o vacinador, que enfrentou uma vira-lata osso duro de roer na tarde desta segunda-feira (11) e não conseguiu vaciná-la. Nem o cambão - aquele pedaço de ferro com uma corda na ponta - conseguiu segurar o animal.

No primeiro ano de trabalho, Ferreira foi mordido por um poodle. “Mas foi no dedão. Não foi nada grave”. No segundo ano, veio a segunda mordida, dada por um rottweiler no antebraço. O incidente não passou de uma camisa rasgada e um arranhão “de leve”.

Mas é da terceira mordida de cachorro - em seu terceiro ano de trabalho - que Ferreira tem más lembranças. “Se eu encontrasse o cachorro novamente, eu me vingaria”, ameaça, em tom de brincadeira. “O dono morria de medo do próprio cachorro. Ele era um vira-lata de pequeno porte e, depois que vacinei, a coleira folgou e ele me mordeu perto da virilha”, relembra. Das três mordidas que Ferreira “coleciona”, essa foi a única que saiu sangue e deixou cicatriz.

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